coisas

duas páginas e mais material do curso. estou recriando jekyll e hyde em outro contexto.

interessante notar q de cara, hoje em dia, todos pensam em jekyll como um mané, nerd, um fraco, tímido, coitado, sem confiança mas q, no entanto, quando vira hyde fica horrendo, mas poderoso, desinibido, fala o que quer, capaz de grandes feitos, porém imoral (mas quem liga pra moral?). Como o clássico Teen Wolf, onde o lobo era o cara mais cool do pedaço. Ou seja, todos querem ser hyde.

mas no conto original, não é bem assim. jekyll é um cara bonito, elegante, rico e respeitado na sociedade, sem problemas de autocofiança, feliz e tranquilo. Hyde, no entanto, é feio, agressivo, imoral, esquivo, mesquinho, covarde, mentiroso, hediondo, sem qualidade nenhuma, sem nenhum aspecto cool que hoje as pessoas imaginam. é o monstro dentro do homem, cuja existência não traz nenhuma vantagem, serve apenas pra sabermos o quão bestiais somos. Hyde jamais enfrentaria alguém mais forte, jamais falaria o que pensa apesar das consequências. jamais seria considerado cool. não no conto original.

parei pra pensar nessa distorção. os valores morais nunca estiveram tão em baixa. bem, que se fodam anyway, agora não sou guardião de nada mais além de mim mesmo.

enfim, acabei seguindo mais o conceito de hoje em dia. de várias ideáis, acabei com meu jekyll sendo um boyscout, ecologista caretão. meu hyde é um hellangel anarquista.









num país como o nosso, exigir algumas coisas que são de seu direito é chamado de maluquice. veremos.

a história costuma legitimar canalhas, trapaceiros, bandidos e assassinos de maneira muito fácil. basta que se tornem famosos, campeões de alguma coisa. mas no fim dia, continuam os ratos que são.

eu conheço alguns ratos pessoalmente. é incrível o quão longe pode ir alguém, e acreditar ainda que é isso mesmo, que é o cara e tal.

o pior são os aprendizes de rato. os ratos wannabes. é o tipo mais ridículo da face da terra, agem cheios de marra, como se ninguém sentisse a nhaca deles. muito burros pqp rs....