yesterday my piece "music has no breaks" got a daily deviation at deviantart. it was my second time and it was great all those lovely comments and favorites, and it also gave this blog the biggest traffic ever.
so thank you people and keep visiting here. it feels great to see people from all around the world come here to my little corner.
Bem, ontem meu desenho "música não tem freios" foi um daily daviation, um destaque por um dia no deviantart, que é de longe a maior comunidade de desenho por aí. foi a segunda vez que isso aconteceu, e gerou muitos comentários gentis, muitos pageviews e de tabela o maior tráfego que este blog já recebeu num dia, com 160 visitantes.
obrigado galera, pelos comentários e tudo mais. e continuem de olho por aqui, pois até o fim do ano muita água vai rolar.
blá blás a parte, comecei a trabalhar no curta metragem de animação de meu amigo Zé. vai me ocupar pra burro. não sei se posso colocar detalhes aqui, vou perguntar pro cara. mas aí vai um dos muitos conceitos que já produzi pro filme. é um teste muito preliminar de cor, design, estilo, etc. qual cor vcs preferem?
e a postagem anterior foi a de número 150. e não é que o blog tá durando..?
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27.6.08
24.6.08
sobre rodas
obrigado pelos comentários, gente. essa é uma cena que me foi descrita pela minha senhora, aí eu dei uma viajada e ficou assim:
agora, vou viajar no digital. estava pensando que a música não migrou pro digital e está quase acabando com a midia física só pq é de graça. existem outros valores que foram agregados na experiência de consumo da música. compartilhar, encontrar coisas esquecidas, experimentar novas bandas, novos estilos, e claro, poder carregar milhares num aparelhinho do tamanho de uma borracha, podendo ter muitas opções pra ouvir no fone, no som do carro ou até num som de festa. pode comprar pelo cel tb.
ou seja, a experiência de consumir música(como produto de consumo mesmo), melhorou, ganhou, ficou maior. não estou falando dos ganhos dos artistas, claro, isso realmente é um problema.
levando pros quadrinhos. o quadrinho, como produto de consumo, melhorou com a era digital da internet? eu acho que não, à experiência de consumir hqs não foi agregado nada. só ficou de graça. os scans em sua maioria são de grandes editoras, material que vc poderia adquirir por um preço pouco mais alto.
a experiência de ler na tela não trouxe nada de mais além do baixo custo. não ficou mais confortável ler na tela, pelo contrário. não dá pra levar a lugar nenhum, e o esquema de ser uma página igual a de uma hq normal também não contribui, é preciso dar uma roladinha pra ver o finalzinho.
quadrinhos tipo tiras se dão bem. eles sempre foram gratuitos pois era atrelados a outros produtos, como o jornal. são de leitura rápida, casual, e estarem acessíveis na web faz com q um sujeito possa conferir no trabalho ou quando liga o pc. tiras podem ser transportadas pros cels e demais portáteis.
enfim. tava pensando só...
agora, vou viajar no digital. estava pensando que a música não migrou pro digital e está quase acabando com a midia física só pq é de graça. existem outros valores que foram agregados na experiência de consumo da música. compartilhar, encontrar coisas esquecidas, experimentar novas bandas, novos estilos, e claro, poder carregar milhares num aparelhinho do tamanho de uma borracha, podendo ter muitas opções pra ouvir no fone, no som do carro ou até num som de festa. pode comprar pelo cel tb.
ou seja, a experiência de consumir música(como produto de consumo mesmo), melhorou, ganhou, ficou maior. não estou falando dos ganhos dos artistas, claro, isso realmente é um problema.
levando pros quadrinhos. o quadrinho, como produto de consumo, melhorou com a era digital da internet? eu acho que não, à experiência de consumir hqs não foi agregado nada. só ficou de graça. os scans em sua maioria são de grandes editoras, material que vc poderia adquirir por um preço pouco mais alto.
a experiência de ler na tela não trouxe nada de mais além do baixo custo. não ficou mais confortável ler na tela, pelo contrário. não dá pra levar a lugar nenhum, e o esquema de ser uma página igual a de uma hq normal também não contribui, é preciso dar uma roladinha pra ver o finalzinho.
quadrinhos tipo tiras se dão bem. eles sempre foram gratuitos pois era atrelados a outros produtos, como o jornal. são de leitura rápida, casual, e estarem acessíveis na web faz com q um sujeito possa conferir no trabalho ou quando liga o pc. tiras podem ser transportadas pros cels e demais portáteis.
enfim. tava pensando só...
20.6.08
o guerreiro didi e a ninja lili
há uns 2 meses atrás fiz esse freelance para a produção O Guerreiro Didi e a Ninja Lili, que estréia hoje. Fui indicado pelo meu amigo Beto Campos e a produção entrou em contato comigo, havia pouquíssimo tempo pra realizar o trabalho. Eles queriam 4 páginas de mangá pra servirem de créditos iniciais, a câmera passeia pelos quadrinhos e tal. Não vi o resultado final com crédritos e tal ainda. Eu e o diretor chegamos a conclusão de que poderíamos descrever eventos anteriores ao filme, como uma introdução.
Como havia muito pouco tempo (de quinta até a outra quinta) e não faço aquele mangá-mangá, chamei meu bródi Ronaldo Santana para ajudar. Ele "manganizou" meus esboços e fez arte final.
Nessa página, Lili é deixada pelo pai num templo oriental de seu amigo-mestre, pois ele é repórter de guerra.
a Lili começa a treinar, e secretamente o Didi cuida dela, obviamente fazendo suas trapalhadas. Eu fiquei meio triste pois o Didi só apareceria de ninja, eu não teria a chance de desenhá-lo. Uma pequena vaidade minha heheh, afinal o gibi dos trapalhões teve diversas edições da Abril super caprichadas, as graphic novels são um destaque a parte. Bolar gags pro Didi é uma baita responsabilidade! Por sorte, o tema de artes-marciais é fácil, existem zilhões de referências. resolvi bolar umas gags que não fossem capazes de serem realizadas no filme, coisa que só o quadrinho pode fazer. Como Didi chutando um tigre na cara.
as onomatopéias foram retiradas de outros mangás. pra alguma coisa serve essa pilha de porcaria aqui em casa!
aí a Gag do vaso caindo foi substituída (vendo agora ela podia ter ficado bem melhor, escolhi mal alguns angulos) por uma que mostrasse Didi com sua paquera oriental. Presto! Vaidade saciada, bolei a mamão-com-açúcar gag do guarda-chuva.
e a última página, um mix entre a tia amarga e o vilão do filme Jack, cuidando do menino que faz par romântico com a Lili.
no final, colori e ficou assim:
com uma inserção do dr. marcos, que tem uma história com a tia amarga.na festa de encerramento das filmagens (que também foram hiper corridas), conheci o Didi e batemos um papo, tomando cerveja. Ele havia recebido no dia anterior seu primeiro prêmio de cinema, depois de 47 filmes.
agora, já conheci e trabalhei com os ícones do entretenimento infantil brasileiro: xuxa, maurício de sousa e didi. eles já não tem o brilho de antes, e é estranho pensar que ninguém os substituiu, não surgiu mais nada de presença e fama tão grandes. corrijam-se se estiver errado...
acho que agora só falta trabalhar pro roberto carlos, aí me aposento! rs...
Como havia muito pouco tempo (de quinta até a outra quinta) e não faço aquele mangá-mangá, chamei meu bródi Ronaldo Santana para ajudar. Ele "manganizou" meus esboços e fez arte final.
Nessa página, Lili é deixada pelo pai num templo oriental de seu amigo-mestre, pois ele é repórter de guerra.
a Lili começa a treinar, e secretamente o Didi cuida dela, obviamente fazendo suas trapalhadas. Eu fiquei meio triste pois o Didi só apareceria de ninja, eu não teria a chance de desenhá-lo. Uma pequena vaidade minha heheh, afinal o gibi dos trapalhões teve diversas edições da Abril super caprichadas, as graphic novels são um destaque a parte. Bolar gags pro Didi é uma baita responsabilidade! Por sorte, o tema de artes-marciais é fácil, existem zilhões de referências. resolvi bolar umas gags que não fossem capazes de serem realizadas no filme, coisa que só o quadrinho pode fazer. Como Didi chutando um tigre na cara.
as onomatopéias foram retiradas de outros mangás. pra alguma coisa serve essa pilha de porcaria aqui em casa!
aí a Gag do vaso caindo foi substituída (vendo agora ela podia ter ficado bem melhor, escolhi mal alguns angulos) por uma que mostrasse Didi com sua paquera oriental. Presto! Vaidade saciada, bolei a mamão-com-açúcar gag do guarda-chuva.
e a última página, um mix entre a tia amarga e o vilão do filme Jack, cuidando do menino que faz par romântico com a Lili.
no final, colori e ficou assim:
com uma inserção do dr. marcos, que tem uma história com a tia amarga.na festa de encerramento das filmagens (que também foram hiper corridas), conheci o Didi e batemos um papo, tomando cerveja. Ele havia recebido no dia anterior seu primeiro prêmio de cinema, depois de 47 filmes.
agora, já conheci e trabalhei com os ícones do entretenimento infantil brasileiro: xuxa, maurício de sousa e didi. eles já não tem o brilho de antes, e é estranho pensar que ninguém os substituiu, não surgiu mais nada de presença e fama tão grandes. corrijam-se se estiver errado...
acho que agora só falta trabalhar pro roberto carlos, aí me aposento! rs...
18.6.08
folhinasss
16.6.08
mensagem pro futuro
13.6.08
indo.....
6.6.08
estratégias
thanks silver! here´s a scanned version:
grande Jean! acho possível encontrar uma estratégia, ou várias estratégias, que modifiquem a realidade do mercado para o produto nacional. é possível encontra-la pensando em grupo ou individualmente, o que não dá é executá-la sozinho. estratégias, principalmente as de mudança, precisam ser impregnadas nos players, que precisam entrar em ação pq a entendem e acreditam. sozinho, eu acho que não mudo nada.
acho que todos sabem que quadrinhos é mercado saturado e decadente. todo mundo segue o mesmo modelo, com pequenas variações, cujos players principais são: supers com marvel/dc, graphic novels, álbuns europeus, mangás. não é uma questão de estética, e sim de negócios. todos fazem as mesmas coisas, a concorrência briga pelos mesmos consumidores, a briga vira uma questão de "mais por menos", isto é, quem oferece mais (em vários sentidos: mais títulos, mais personagens, maiores sagas, arte mais foda, escritor mais seiláoque) pelo menor preço. O mercado encolheu ao longo dos anos. temos muitas editoras, muitos produtos, mas poucas vendas. Principais figuras culpam outros mercados etc etc. Não há novos consumidores, e estes estão envelhecendo.
enquanto isso, o quadrinho nacional luta. mas luta pra entrar nesse mesmo mercado, pra pegar esses mesmos consumidores. e aí a chance dele perder é enorme, pois não tem bala na agulha pra dar mais por menos. somos peixes querendo dar uma de tubarão no meio do oceano vermelho. não que seja impossível, claro, mas podemos ser mais inteligentes que isso.
primeiro passo é identificar a "matriz de valor" dos gibis, isto é, o que o mercado existente valoriza. depois procurar valores de outros mercados, e ver o que é possível eliminar nos gibis, o que é possível reduzir, o que é preciso elevar, e o que é preciso criar. pensar é uma coisa, vc sabe, executar é outra.
Pra entender melhor, peguei esse exemplo do livro do oceano, acho que cai como uma luva:
http://rodrigo-lalalalalala.blogspot.com/
e toma folhinha de rabisco
thank you folks and bye bye...
grande Jean! acho possível encontrar uma estratégia, ou várias estratégias, que modifiquem a realidade do mercado para o produto nacional. é possível encontra-la pensando em grupo ou individualmente, o que não dá é executá-la sozinho. estratégias, principalmente as de mudança, precisam ser impregnadas nos players, que precisam entrar em ação pq a entendem e acreditam. sozinho, eu acho que não mudo nada.
acho que todos sabem que quadrinhos é mercado saturado e decadente. todo mundo segue o mesmo modelo, com pequenas variações, cujos players principais são: supers com marvel/dc, graphic novels, álbuns europeus, mangás. não é uma questão de estética, e sim de negócios. todos fazem as mesmas coisas, a concorrência briga pelos mesmos consumidores, a briga vira uma questão de "mais por menos", isto é, quem oferece mais (em vários sentidos: mais títulos, mais personagens, maiores sagas, arte mais foda, escritor mais seiláoque) pelo menor preço. O mercado encolheu ao longo dos anos. temos muitas editoras, muitos produtos, mas poucas vendas. Principais figuras culpam outros mercados etc etc. Não há novos consumidores, e estes estão envelhecendo.
enquanto isso, o quadrinho nacional luta. mas luta pra entrar nesse mesmo mercado, pra pegar esses mesmos consumidores. e aí a chance dele perder é enorme, pois não tem bala na agulha pra dar mais por menos. somos peixes querendo dar uma de tubarão no meio do oceano vermelho. não que seja impossível, claro, mas podemos ser mais inteligentes que isso.
primeiro passo é identificar a "matriz de valor" dos gibis, isto é, o que o mercado existente valoriza. depois procurar valores de outros mercados, e ver o que é possível eliminar nos gibis, o que é possível reduzir, o que é preciso elevar, e o que é preciso criar. pensar é uma coisa, vc sabe, executar é outra.
Pra entender melhor, peguei esse exemplo do livro do oceano, acho que cai como uma luva:
http://rodrigo-lalalalalala.blogspot.com/
e toma folhinha de rabisco
thank you folks and bye bye...
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